quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Banza

Bati num monte onde não tem como passar
Tô no limite entre servir e saciar
Chego até a cair mas o chão é de flutuar
E a brisa em meus olhos não me deixa acordar

Quero mais é explodir sua cabeça
Pra que entre seus miolos a verdade traspareça
Difícil é esquecer as horas e as dispensas
O que importa é que você (me) esqueça

Voar nas águas, nadar no vento
Por que eu já abri mão de todos meus sentimentos
Ficar alerta, girar por dentro
Ainda dá tempo?

Com pré-refrão

Presas ou largas
Já são só fachadas
Se é pra viver
Quero disfrutar sobre a

Mesa empilhada
Letras rasgadas
Maquinalmente
Sem deteriorar...

Minha mente não sente
Apesar de lembrar do presente
Das sextas falsificadas

E nem é temente à entente
Passa suavemente por dentro
De sua armada

É clara a alusão
O futuro é a sensação

Cansei de escrever
Pra você que não vê
O som do luar
Permite esforçar

Minha mente não sente
Apesar de lembrar do presente
Das sextas falsificadas

E nem é temente à entente
Passa suavemente por dentro
De sua armada

É clara a alusão
O futuro é a sensação

Samba

É, você que dita o ritmo
Já não dá pra respirar
E amanhã não se saberá

Qual será a necessidade
Mesmo que seja só maldade
Pois já é de se arriscar

Se partires encha o copo
Se ficar é só tomar
Não se há de intercalar

As palavras podem te prender
Nunca é tarde pra perder
O que vale é festejar

Não diga que me ama pra me abandonar
Nem diga que não dá pra depois me provocar