sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Música poetizada

Só queria andar no quarteirão
E ser mais um na multidão
Mas vocês só andam revoltados
Já estão perdendo a expressão

Ontem até quis mudar o mundo
Hoje vi que meu quarto tá imundo
Até as canções são sempre as mesmas
E notei que os refrões mais profundos

São instrumentais

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sábado, 3 de janeiro de 2009

Agora ou amanhã

Por que aqui onde eu moro é um tanto sei lá, misturado com um pouco de num sei, com um leve toque de deixa pra lá? Se tudo mundo já parou pra pensar, eu passo a minha vez e vou falar sobre o céu. Mas o céu está tão longe, se é que realmente existe né?! Porque olhar pra cima e dizer que é o céu e olhar pra baixo e dizer que é o chão é muito fácil. É muito bom tomar gosto por perguntar tudo que você não entende, o ruim é quando você não quer entender... O que mais me revolta agora é não dominar nenhum assunto plenamente para poder ser uma fonte de informação ou sequer um cara interessante.
Mas pelo menos hoje, porque amanhã não serei eu, vou abrir bem meus olhos de forma assustadora e dizer: estou farto! Mas de onde vem essa rebeldia sem causa de hoje? Talvez por meus amigos, talvez pela questão do céu mesmo, ou ainda (provavelmente) por tudo estar tão certo e sem abertura para escrever um documento de protesto. Na verdade há um motivo, mas nada novo. Eu que sempre fui contra a exatidão, a matemática, estou freqüentemente caindo em definições. O que está acontecendo?? Chamem o garçom!
Em suma, não pare pra pensar no que você sentia, nem no dia seguinte, nem no nunca. De que vale aprender com os erros se inventaram a sorte? Os lápis não correm em riscos em vão. Pra que destino? Cada noite a gente vai achar a pessoa certa. Pra que frases grandes? Se todas as atenções fossem voltadas para as pequenas alegrias. Não é porque o leite acabou que ficaremos sem o bolo de microondas! É só a gente não gastar tudo agora. Aha! Viu! Já estava pensando no futuro. Ninguém pára pra pensar no agora porque o agora já passou. E o que virá agora? Desisto.