terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Condenação

Eu não durmo para ser poeta
Porque passo as noites pensando
Em como mudar o mundo
Respeitando os pobres

Eu faço sexo sem camisinha para ser poeta
Porque me cansam as rimas planas
E só nos corpos encontro a sinuosidade
Que preciso para te comover

Eu fumo para ser poeta
Pois os boêmios memoráveis
Além de sairem bem nas fotos
Não levavam uma vida de santo

Eu bebo para ser poeta
Pois por aguentar a vida
E elevá-la a tal complexidade
Poeta bom é poeta morto

2 comentários:

Bruno Capelas disse...

Que porra é essa? Ficou muito bom , mas é o poema "fuckitup, i'm all drugs and i'm on drugs". XD

Gustavo disse...

hsauhsauhusasa..
c pego o espíritoo!!
mas eh coisa do dia neeh